3/07/2010

Minutos de sabedoria...




Sua Felicidade ...


“Sua felicidade individual depende, em larga medida, do êxito de proteger-se e à sua família das más conseqüências da bisbilhotice".


Não veja o mal, não fale o mal, não ouça o mal, não pense o mal, não sinta o mal. Muitas pessoas podem tagarelar durante horas sobre a vida alheia, acabando por sucumbir à influência da fofoca, como se dá com a intoxicação passageira das bebidas alcoólicas.


Não é estranho que alguém discorra longamente, alegremente, mordazmente sobre os defeitos dos outros e não possa ouvir a mínima referência aos seus próprios erros?


Da próxima vez que você sentir vontade de falar sobre as fraquezas morais e mentais de seus semelhantes, comece de imediato a enumerar em voz alta as suas próprias, por apenas cinco minutos – e veja o que acontece. Se não gosta de falar dos seus defeitos, se isso o magoa, mais magoado deveria sentir-se por dizer coisas injustas e danosas a respeito dos outros. Impeça-se, e aos membros de sua família, de falar mal do próximo.


Alardeando a fraqueza de uma pessoa, você não a ajuda em nada. Ao contrário, irrita-a ou desencoraja-a, envergonhando-a talvez para sempre e fazendo-a desistir de melhorar. Quando roubamos a alguém o senso de dignidade, amesquinhando-a abertamente, mergulhamo-lo no desespero.


O homem caído tem plena consciência de sua debilidade. Criticando-o de forma destrutiva, você o empurra ainda mais para o desalento no qual ele já está submergido. Em vez de papaguear a seu respeito, ampare-o com palavras ternas, estimulantes. Só quando se pede ajuda é que a assistência espiritual e moral deve ser oferecida. Aos filhos e entes queridos você pode, a qualquer tempo, dar sugestões amistosas e contidas, eliminando assim sua timidez e seus melindres.


Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, como o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também (Mateus, 7:1-2).


Há muita sujeira a remover do seu próprio lar mental. Não se permita tagarelar sobre a sujeira da mente alheia, mas ocupe-se em combater as fraquezas da sua própria vida.


Em silêncio, cure-se do desejo de criticar e, uma vez livre da condenação e da bisbilhotice, ensine os outros a serem melhores dando-lhes o bom exemplo de um coração dedicado.”


Texto do livro: "Como ser feliz o tempo todo."
Autor: Paramhansa Yogananda/ Ed. Pensamento. P.40-42


ATENÇÃO: A responsabilidade deste artigo é exclusiva de seu respectivo autor (fonte).

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